Teresa Chow, é o teu nome.

É também o nome de uma muito boa amiga que conheci num dia frio de sol. Tinha um cachecol com um alfinete em forma de coração...

Ensinaste-me a ver
Ensinaste-me a viver.

Obrigada. :]

Genial!


Os sons das passadas pesadas no chão de madeira são simplesmente fabulosos!

Raízes


Perguntaram-me despreocupadamente o que eram raízes para mim. Como pessoa complicada que sou, embrulhei-me nessa questão, nesse novelo ainda por desentrelaçar.
O que são raízes?
Sei lá, raízes são na sua forma mais concreta aquilo que absorve a água e os sais minerais da terra para alimentar uma planta, mas desenvolvendo, podemos usar essa ideia e utilizá-la connosco mesmo. Raízes somos nós, raízes são aquilo que tornaram-nos naquilo que somos.
Há cada coisa com que matutar!

O que são raízes para ti?

Comemoração dos 25 anos da 4th State

A anti-natura e os direitos animais


Direitos animais não existiam antes da fase industrial e sobrepopulação da raça humana. Os animais limitavam-se a viver para aquilo que lhes era esperado. Nascer, crescer, acasalar, comer, ser comido, tudo orientado por instintos e postos à merecê dos juízos inexoráveis da Mãe Natureza, com ausência de direitos e deveres.
O Homem, pelo contrário, começou a explorar o animal irracional em todos os aspectos, tentando apoderar-se da vida deles, mascarando-se de Mãe Natura, quando, de facto, fazia o contrário. Forçou a criação de vidas, simulou dias, tirou alimento às crias, matou crias, matou mentoras, (isto, entenda-se, de uma forma excessiva e anti-natural) torturou, experênciou, cansou, magoou para seu bel-prazer.
Os direitos animais são criação da parte humana que quer restaurar algum equilíbrio na Natureza. Quero recuperar um equilíbrio natural, respeito os animais.

Só Satie, Debussy, Beethoven, Bach e Chopin me entendem...

Só eles me entendem, só a música me entende.
Só consumo música, ou só a música me consome no seu explendor sentimental por essa mesma razão: sinto, apenas.
Serei ingrata por apenas sentir e não ter um lado racional? Muitas vezes penso que sim. Mas muitas vezes quero deixar de ouvir, durante uns minutos. Deixar de sentir, apenas para ter alguns momentos com a cabeça.
Devia haver um equilíbrio, mas parece que a cabeça desta minha pessoa é uma milésima parte do meu coração.

Falta de expressão


Reflectir e exprimir.
Duas simples palavras que, nas sua vera essência, me provocam pavor por serem temerosamente desconhecidas.
Não que não as tenha explorado, farto-me de tentar. Mergulho-me indesejevelmente na ingorância. No entanto tento mudar.
Perco-me num mapa labiríntico sem um "vocês está aqui", à procura de cultura, à procura de filosofia, à procura de mim...

Nunca disestirei. "Allting är möjligt".

Lascaux

Por volta de 1940 quatro jovens amigos andavam a caçar nas florestas do sul de França. Com eles tinham um cão. A certo momento o cão encontrou uma lebre entre a neve e correu atrás dela, na tentativa de a apanhar. E, qual Alice no País das Maravilhas, o cão entrou na toca do coelho e caiu, ficando preso num pequeno salão subterrâneo. Ao resgatar o cão, encontraram pinturas nas paredes desta gruta e prometeram manter segredo até ao fim das suas vidas. Mas, depois de três dias, a notícia já se alastrara metade da França, e três dias depois a outra metade sabia.
Esta gruta com gravuras de 17 000 anos foi então estudada e depois aberta para visitas. Mas os microbios florestais e dioxido de carbono que os visitantes traziam consigo fizeram com que estes componentes se acumulassemna câmara e escurecessem a pedra. Por isso a gruta foi fechada em 1963, e foi feita uma cópia quase exacta da gruta, a 300 metros da original.

O cão chamava-se Lascaux...

Na imagem pode-se ver, no lado esquerdo, a figura de uma espécie animal indefinida, uma criatura criada pelos rupestres: tem cornos de boi/vaca, bossa de rinoceronte, pernas humanas e cara felina. As cinco figuras a negro que se seguem, todas seguidas, representam a sequência de passos de um cavalo a galope. Acima deles está uma outra figura equina acastanhada, que é muito provavelmente a raça que hoje denominamos de cavalo chinês.
As figuras visivelmente bovinas encontram-se frequentemente de perfil. No entanto nota-se que, numa tentativa de criar tridimensionalidade, os cornos foram pintados separados, voltados um para o outro.
Muitas figuras encontram-se sobrepostas umas nas outras, e isto na tentativa de criar profundidade.

Em bruto e espontâneo


Für Chow.