Era uma vez um pincel. Por sinal, encontrava-se esquecido por seu dono, e como tal ainda húmido da tinta. Eis que uma gota lhe cai. Não saberia ninguém que desta queda nasceria o choro de um bébé. Um infante tinto do cinzento mais puro chora, caído e desamparado. Nisto chega seu salvador, um jovem adulto, que embala o choro do pobre pequeno e o leva para casa, onde outra jovem adulta o espera, enquanto lava a loiça, alheia ao destino que lhe aguarda...
Era uma vez uma princesa.
Quem disse que era mentira? Quero-te mais do que a morte, quero-te mais do que a vida.
Quentes dias estivais onde uma tardia e eterna primavera florescia.