Liberdade temporária

Está escuro. Chove torrencialmente e passeio-me descalça por um caminho relvado. Os mes pés, irregelados, saboreiam a frescura da relva e a dureza da pedra, e gordas gotas de água aterram no topo da minha cabeça. Sinto-me livre, depois de muito tempo enclausurada. Finalmente esqueço-te durante uns minutos. Abençoados minutos! Tudo o que me provocaste sem saber mergulha-se naquele mar de gotas (voltará mais tarde, mas não quero saber agora). Percorro o caminho silenciosa e feliz, para uma casa que me guarda o jantar.

Um comentário:

xx disse...

E é ser livre assim à chuva num país nórdico! (Adoro chuva)