Lascaux

Por volta de 1940 quatro jovens amigos andavam a caçar nas florestas do sul de França. Com eles tinham um cão. A certo momento o cão encontrou uma lebre entre a neve e correu atrás dela, na tentativa de a apanhar. E, qual Alice no País das Maravilhas, o cão entrou na toca do coelho e caiu, ficando preso num pequeno salão subterrâneo. Ao resgatar o cão, encontraram pinturas nas paredes desta gruta e prometeram manter segredo até ao fim das suas vidas. Mas, depois de três dias, a notícia já se alastrara metade da França, e três dias depois a outra metade sabia.
Esta gruta com gravuras de 17 000 anos foi então estudada e depois aberta para visitas. Mas os microbios florestais e dioxido de carbono que os visitantes traziam consigo fizeram com que estes componentes se acumulassemna câmara e escurecessem a pedra. Por isso a gruta foi fechada em 1963, e foi feita uma cópia quase exacta da gruta, a 300 metros da original.

O cão chamava-se Lascaux...

Na imagem pode-se ver, no lado esquerdo, a figura de uma espécie animal indefinida, uma criatura criada pelos rupestres: tem cornos de boi/vaca, bossa de rinoceronte, pernas humanas e cara felina. As cinco figuras a negro que se seguem, todas seguidas, representam a sequência de passos de um cavalo a galope. Acima deles está uma outra figura equina acastanhada, que é muito provavelmente a raça que hoje denominamos de cavalo chinês.
As figuras visivelmente bovinas encontram-se frequentemente de perfil. No entanto nota-se que, numa tentativa de criar tridimensionalidade, os cornos foram pintados separados, voltados um para o outro.
Muitas figuras encontram-se sobrepostas umas nas outras, e isto na tentativa de criar profundidade.

Um comentário:

Anônimo disse...

ler todo o blog, muito bom